Memórias, Mitopoéticas e Cartografias em Travessias no Marajó e XXIII Encontro Internacional IFNOPAP: 25 anos - uma nascente de histórias
O V Seminário Brasileiro de Poéticas Orais, promovido pelo GT de Literatura Oral e Popular da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL), acontecerá de 13 a 16 de novembro de 2019, na Universidade Federal do Pará, Campus de Soure; Universidade do Estado do Pará, Campus de Salvaterra e n’O Museu do Marajó em Cachoeira do Arari com o tema Memórias, Mitopoéticas e Cartografias em travessias no Marajó. Durante o evento, também ocorrerá o XXIII Encontro Internacional IFNOPAP.
Valores e Inscrição
Modalidades
Com apresentação de trabalho*
*
O pagamento deve ser efetuado somente após o recebimento da carta de aceite
Sem apresentação de trabalho
Normas para publicação de RESUMO:
OS VALORES E CATEGORIAS ESTÃO DISPONÍVEIS NA FICHA DE INSCRIÇÃO.
A ficha de inscrição (CLIQUE AQUI PARA BAIXAR) deverá ser enviada para o e-mail: 5poeticasorais@gmail.com juntamente com o comprovante de pagamento após o recebimento do aceite de trabalho por parte dos coordenadores de GT. Para ter acesso aos prazos, vá em datas importantes. Os que se inscreverem como ouvintes deverão guardar seus comprovantes e entregá-los no momento do credenciamento.
Simpósios
CLIQUE NO ÍCONE AO LADO PARA BAIXAR A PROGRAMAÇÃO COMPLETA
1 - Saberes, performances e movências: intercâmbios entre o oral, a oratura e a letra, maquinações modernizantes na Amazônia.
Coordenadores: Paulo Nunes (UNAMA) - pontedogalo3@gmail.com; Edgar Chagas Junior(PPGCLC- UNAMA)
Resumo: Os saberes são atravessados por sabores ligados a descobertas, desvelamentos e imaginários. A Amazônia, palco de muitos saberes, integra um projeto antigo do Ocidente que, salvo engano, iniciou com os antigos gregos e foi absorvido pelos europeus durante a ocupação colonial da região norte do Brasil, região onde está localizada a 'grã ilha': o Marajó, de Gallo, de Dalcídio, da Varela, de rezadores, benzedeiras, vaqueiros, parteiras, pajés, muitas deles sujeitos de enunciações e artefatos do oral, do escrito e das oraturas. Tais enunciações se dão através das maquinações enunciativas - textos, fotos, documentários, narrativas, pinturas - que intercambiam a tradição e a modernidade, tanto no campo como na cidade, estratégias que poderão ser estudadas a partir da manifestação nos grupos sociais e/ou indivíduos que colaboram para o conhecimento da diversidade cultural global, nacional e local. Este seminário receberá propostas que levem em consideração práticas de desenvolvimento da Linguagem, prioritariamente voltadas pro diálogo tradição e modernidade, passado e presente nas Amazônias
Palavras-chave: saberes, oratura, escritura, modernidade, Amazônia.
2 - As manifestações da cultura popular e os seus múltiplos diálogos
Coordenadores: Andréa Betânia da Silva (UNEB); João Evangelista do Nascimento Neto (UNEB); Nerivaldo Alves Araújo (UNEB) – neriaraujo@hotmail.com.
Resumo: Este simpósio concentra as diversas manifestações da cultura popular, envolvendo toda uma variedade de seus gêneros. Cultura popular essa, que, segundo Ortiz (2003), deve ultrapassar a barreira da assimilação com a tradição e ir mais além, confundindo-se também com ideia de conscientização, de ação política, de crenças, valores e posicionamentos que representem o povo. Dentro de uma perspectiva de pluralidade, a visão de cultura amparada nesse contexto é de algo dinâmico, que se estabelece de forma política e consciente, cujas práticas de manutenção da memória e de reinvenção das tradições, contribuem para que ela (a cultura popular) permaneça viva, fortalecendo-se cada vez mais. Procura-se apresentar, nesse grupo de discussão, uma visão de memória e tradição pautada em estratégias e reinvenções de um povo e sua cultura na construção de suas identidades, na expressão das suas vozes. As práticas culturais trazem representadas, sob os mais diversos modos de expressão, a história e a memória social do grupo, configurando-se, pois, em espaços de memória e de manutenção e perpetuação das tradições. Nesse sentido, tal simpósio visa contribuir com discussões acerca das diversas manifestações da cultura popular, suas performances, memórias e tradições, em seus diferentes gêneros de expressão (contos, romances, cantigas, cantorias de improviso, cordéis, dentre outros) e suas interfaces com as outras artes (cinema, pintura, dança etc.). Seu objetivo, portanto, é trazer um retrato amplo e plural da cultura popular, a partir das discussões acolhidas aqui.
Palavras-chave: cultura popular; história; memória; performance; múltiplos diálogos culturais.
3 - A literatura de cordel e a força da sua comunicação oral
Coordenadores: Valquíria de Lima Maranhão (Faculdade Serra do Carmo - FASEC) - valquiriamaranhao1@gmail.com
Resumo: Uma das mais antigas manifestações populares de que se tem notícia no Brasil, o cordel é, em sua essência, o abrigo da palavra. Como gênero oral, apresenta aspectos discursivos, vozes sociais, composição e estilo, por isso a literatura de cordel corresponde a um meio de comunicação e, como linguagem, pode funcionar como suporte para as mais diversas atividades humanas e interligar a sociedade. Esta comunicação tem como objetivo socializar estudos acerca da oralidade na literatura de cordel. De acordo com Cascudo (1984, p. 23), foi Sébillot, em 1881, que criou a denominação literatura oral. “Essa literatura, que seria limitada aos provérbios, adivinhações, contos, frases feitas, orações e cantos ampliou-se, alcançando horizontes maiores”. O autor apresenta duas fontes dessa literatura: a exclusivamente oral, ou seja, as danças cantadas, os jogos infantis, anedotas, lendas e adivinhações. E a outra baseada na reimpressão dos antigos livrinhos vindos da Europa e divulgados amplamente no Brasil. Ambas as fontes mantêm viva a corrente da literatura oral. Por ter grande mobilidade, a força da comunicação da literatura de cordel, supera as fronteiras geográficas e acrescida de elementos de distintas culturas é ajustada, transformada, recriada e, por vezes, reimpressa. Cantados ou recitados de forma individual ou coletiva e inseridos no imaginário simbólico e coletivo perpassam o país, os cordéis são memorizados e transmitidos em épocas e espaços distintos. É uma realização do presente, porém sua matriz geradora é a tradição que acontece alternadamente entre a oralidade – escrita – oralidade, sobrevivendo nas mais diversas realidades graças às falas que ocorrem no momento em que é retomado o texto.
Palavras-chave: cordel; difusão popular; comunicação oral.
4 - Memórias e performatividades
Coordenadores: José Denis de Oliveira Bezerra (UFPA) - denisletras@yahoo.com.br; Rosilene da Conceição Cordeiro (UFPA)
Resumo: A proposta desse simpósio surge com o objetivo de criar um espaço de debate e socialização de pesquisas que dialoguem as artes cênicas e os estudos da memória e da oralidade. Além de abordar a história oral como campo teórico-metodológico para pesquisas historiográficas sobre as artes da cena, quer-se debater as possibilidades da memória como o lugar de pensar, criar e escrever práticas performativas, principalmente a partir dos estudos da performance. O encontro entre esses campos de conhecimento vem possibilitando inúmeros trabalhos que valorizam os saberes tradicionais, contemporâneos em atravessamentos que colocam os sujeitos sociais como protagonistas de suas memórias, individuais e coletivas. Por isso, queremos abrir espaço de encontro entre pesquisadores para partilha de seus trabalhos.
Palavras-chave: memória, artes cênicas, oralidade, performance.
5 - Práticas discursivas identitárias no contexto do trabalho
Coordenadoras: Fátima Cristina da Costa Pessoa (UFPA) fpessoa37@gmail.com; Délcia Pereira Pombo (UFPA) delciauab@gmail.com; Roseli da Silva Cardoso (UFPA) roselicrds008@gmail.com
Resumo: O objetivo deste simpósio é reunir pesquisas que se embasam em práticas discursivas pelo fio condutivo da voz em narrativas contadas sobre o trabalho. Considerando que o campo do discurso circula por diferentes áreas do conhecimento abrem-se possibilidades para as projeções identitárias que se pretendem colocar em foco e volver nosso olhar para contemplar diferentes pontos de vista teóricos. Concordamos com Hall (2006, p. 222) que “Ao invés de pensarmos sobre a identidade como fato já concluído, [...] devemos pensar sobre a identidade como uma produção que nunca está completa”, o que aponta para um profissional complexo e diverso no seu campo de trabalho. Na constituição dos sujeitos configurados discursivamente se quer congregar diferentes abordagens cujas marcas dos discursos incluem uma diversidade de trabalhadores contando de si em narrativas de vida e lida do cotidiano e como essa materialidade produz sentidos no âmbito das relações de trabalho. É nesse sentido que convidamos para este simpósio pesquisadores com estudos relacionados às práticas discursivas identitárias como significativo construto de (com)partilhamento de experiências em travessias no Marajó.
Palavras-chave: Práticas discursivas. Identidade. Trabalho
6 - Poiéticas decoloniais: o que estamos aprendendo com os povos amazônidas
Coordenadores: Reinaldo Fleuri (UFSC); João Colares da Mota Neto (UEPA) - joaocolares@hotmail.com ; Nazaré Cristina Carvalho (UEPA) – n_cris@uol.com.br
Resumo: Nosso objetivo neste simpósio é criar um contexto de conversação e entrelaçamento de narrativas, práticas e poéticas decoloniais e não-coloniais desenvolvidas pelos processos de resistência e resiliência dos povos originários, em particular dos povos amazônidas que, a partir de suas experiências milenares, estabeleceram relações harmônicas com a Mãe Natureza, expressas nas cosmovisões no “Bem-viver”. A escuta epistêmica das cosmovisões ancestrais não-coloniais, mediante a interação dialógica com os povos originários amazônidas, é a condição para que possamos desconstruir a colonialidade e aprender com os povos ancestrais a empoderar formas não-coloniais de saber e poder, de ser e viver, subvertendo a lógica predatória da super-exploração dos recursos naturais e humanos que alimenta padrões insustentáveis de consumo e acumulação capitalista.
Palavras-chave: povos amazônicos, decolonialismo, “bem-viver”, “mãe natureza”.
7 - Poéticas Amazônicas e seus atravessamentos
Coordenadores: Luís Heleno Montoril del Castilo (UFPA) - lenomontoril@gmail.com; Isabelle Pantoja – (UFPA) isabellebpantoja@gmail.com; Grupo de Pesquisa Makunayma
Resumo: O Simpósio pretende reunir trabalhos, estudos e pesquisas em torno de Poéticas Amazônicas que tenham atravessamentos da voz e da escrita; do canto e da cifra; do som, da palavra e da imagem em uma correspondência entre as artes e os bens de cultura.
Palavras-chave: voz, escrita, poéticas, artes.
8 – Memórias e Saberes indígenas como fonte de Conhecimentos Multidisciplinares.
Coordenadoras:Eliete de Jesus Bararuá Solano (UEPA/LALLI-UnB) e Profa Dra Ana Suelly Arruda Câmara Cabral (UnB)
Resumo: Este simpósio visa proporcionar trocas de experiencias com docentes e pesquisadores (indígenas e não-indígenas) que em suas pesquisas ou trabalhos acadêmicos, em uma das três grandes áreas do conhecimento (Linguagens e Artes/Ciências da Natureza e Matemática/ Ciências Humanas e Socias) abordam os saberes dos povos indígenas, em especial aqueles pertencentes as memórias dos sábios indígenas, como fonte para a documentação do patrimônio material e imaterial desses povos; ou para a produção de materiais didáticos ou paradidáticos multidisciplinares para serem utilizados na educação escolar indígena.
Palavras-chave: memória, saberes indígenas, multidisciplinar.
Programação Preliminar
13/11 SOURE - CAMPUS UFPA
Credenciamento
Mesa-redonda institucional: Frederico Garcia Fernandes (ANPOLL), Emmanuel Zagury Tourinho (Reitor da UFPA), Gilmar Pereira da Silva (Vice-Reitor) Rubens Cardoso da Silva (Reitor da UEPA), Carlos Edilson de Almeida Maneschy (FAPESPA), Maria Iracilda da Cunha Sampaio (PROPESP), Nelson José de Souza Júnior (PROEX/UFPA), Alba Lúcia Ribeiro Raithy Pereira (PROEX/UEPA), Anderson Francisco Guimarães Maia (Coordenador do Campus UFPA - Soure), Carmelita de Fátima Ribeiro (Coordenadora do Campus UEPA Salvaterra), Jorge Luiz Guimarães Panzera (Presidente da IOEPA), Carlos Augusto de Lima Golveia (Prefeito de Soure), Valentim Lucas de Oliveira (Prefeito de Salvaterra), Jaime da Silva Barbosa (Prefeito de Cachoeira do Arari) .
Conferência de Abertura: Leer a la
sociedad a través del cordel: dos casos com Profa. Dra. Ana Pizarro (U. S. do Chile)
*Com serviço de tradução simultânea em Libras e Audiodescrição
Lançamento de Livros
Almoço
Simpósios
Conferência Infância, Memória e Narração: Prof. Dr. Ernani Chaves (UFPA)
*Com serviço de tradução simultânea em Libras e Audiodescrição
08:00
09:30
10:30
12:00
14:00
16:00
11:30
Memória é vida. Viva Jerusa! Na voz dos professores doutores Edil Costa (UNEB), Frederico Fernandes (UEL), Josebel Akel Fares (UEPA), Maria da conceição da costa golobovante (PUC-SP), Maria do Socorro Simões (UFPA), Mario Cezar Leite (UFMT)
17:30
Circular cultural marajoara com Grupo Ecos da Liberdade, Roda de Carimbó dos Tambores do
Pacoval, exposição e venda de produtos regionais
18:30
06:30
08:00
08:30
09:30
14/11 SALVATERRA
Travessia Soure-Salvaterra
Café da manhã
Vozes Negras e povos originários em diálogo com Rosa Elizabeth Acevedo Marin e Reinaldo Mathias Fleury
Local: Câmara Municipal de Salvaterra
Simpósios
Local: Campus da UEPA (NUSALVA)
11:30
Travessia Salvaterra-Soure
13:00
17:30
15:00
17:00
14/11 SOURE
Almoço
A pulsão do corpo e da voz na encantaria marajoara, por Dona Zeneida Lima
Local: Instituição Caruanas do Marajó Cultura e Ecologia
Deslocamento para o Campus de Soure
Narrativa de vida e de trabalho em performance, prosa com vaqueiros do Marajó: Carlos Eduardo dos Santos Nogueira (Seu Vital), João da Silva Barbosa (Jamilo), Fabiano Vasconcelos, Raimundo Nonato Bandeira de Deus (Tio Nato)
Participação especial: Edna Maria Vasconcelos Silva
18:30
Reunião do GT (Encontro Intermediário do GT de Literatura Oral e popular)
15/11 CACHOEIRA DO ARARI
Travessia Soure – Salvaterra
Travessia Salvaterra – Cachoeira
Mesa-redonda: Memórias-mitopoéticas no Marajó com Josebel Fares, Paulo Nunes e Willi Bolle
Local: Câmara Municipal de Cachoeira do Arari
Chegada dos brincantes do mastro da festividade de São Sebastião
Almoço de fazenda no Arboreto do Gallo - Museu do Marajó
Visita ao Museu do Marajó
No chão de Alfredo com visita à casa de Dalcídio Jurandir
Deslocamento para o porto da Balsa de Cachoeira do Arari
06:30
10:00
11:00
12:00
14:00
15:30
16:00
09:20
Travessias Cachoeira do Arari - Salvaterra
17:00
Travessia Salvaterra - Soure
18:20
15/11 SOURE
Programação cultural: Arraial de Nossa Senhora de Nazaré
Local: Barraca da Santa - Noite da educação
19:00
9:30
8:00
16/11 SOURE - CAMPUS UFPA
Mesa-redonda em homenagem ao Projeto IFNOPAP: Alexandre Ranieri (Estácio FAP), Elizabeth Vidal (UFPA), Frederico Fernandes (UEL), Josebel Akel Fares (UEPA).
Sessão Especial IFNOPAP
▪ 25 anos de IFNOPAP
▪ Indicadores de produção
▪ Amostra de extensão
▪ Documentário IFNOPAP: uma nascente de histórias, com produção cultural "Na cuia"
11:00
Cerimônia e coquetel de encerramento com sabores marajoaras
Programação
13/11 SOURE - CAMPUS UFPA
Credenciamento
Mesa-redonda institucional: Frederico Garcia Fernandes (ANPOLL), Emmanuel Zagury Tourinho (Reitor da UFPA), Gilmar Pereira da Silva (Vice-Reitor) Rubens Cardoso da Silva (Reitor da UEPA), Carlos Edilson de Almeida Maneschy (FAPESPA), Maria Iracilda da Cunha Sampaio (PROPESP), Nelson José de Souza Júnior (PROEX/UFPA), Alba Lúcia Ribeiro Raithy Pereira (PROEX/UEPA), Anderson Francisco Guimarães Maia (Coordenador do Campus UFPA - Soure), Carmelita de Fátima Ribeiro (Coordenadora do Campus UEPA Salvaterra), Jorge Luiz Guimarães Panzera (Presidente da IOEPA), Carlos Augusto de Lima Gouvea (Prefeito de Soure), Valentim Lucas de Oliveira (Prefeito de Salvaterra), Jaime da Silva Barbosa (Prefeito de Cachoeira do Arari) .
Conferência de Abertura: Leer a la
sociedad a través del cordel: dos casos com Profa. Dra. Ana Pizarro (U. S. do Chile)
Lançamento de Livros
Almoço
Simpósios
1 - Saberes, performances e movências
2 - As manifestações da cultura popular e os seus múltiplos diálogos
3. A literatura de cordel e a força da sua comunicação oral
4. Memórias e performatividades
5. Práticas discursivas identitárias no contexto do trabalho
6. Poiéticas decoloniais
7. Poéticas Amazônicas e seus atravessamentos
8. Memórias e saberes indígenas como fonte de conhecimentos multidisciplinares
Memória é vida. Viva Jerusa! Na voz dos professores doutores Edil Costa (UNEB), Frederico Fernandes (UEL), Josebel Akel Fares (UEPA), Maria da Conceição da Costa Golobovante (PUC/SP), Maria do Socorro Simões (UFPA)
Narrativa de vida e de trabalho em performance, prosa com vaqueiros do Marajó: Carlos Eduardo dos Santos Nogueira (Seu Vital), João da Silva Barbosa (Jamilo), Fabiano Vasconcelos, Raimundo Nonato Bandeira de Deus (Tio Nato) Participação especial: Edna Maria Vasconcelos Silva
Circular cultural marajoara com Grupo Ecos da Liberdade, Roda de Carimbó dos Tambores do
Pacoval, exposição e venda de produtos regionais
08h
09:30
10h30
12h
14h
16h
17h30
11h30
18h30
06h30
08h
08h30
09h30
14/11 SALVATERRA
Travessia Soure-Salvaterra
Café da manhã com Carimbó
Vozes Negras e Povos Originários em diálogo com Rosa Elizabeth Acevedo Marin (UFPA) e Reinaldo Mathias Fleury (UFSC)
Local: Câmara Municipal de Salvaterra
Simpósios
Local: Campus da UEPA (NUSALVA)
11h30
Travessia Salvaterra-Soure
13h
17h30
15h
17h
18h30
14/11 SOURE
Almoço
A pulsão do corpo e da voz na encantaria marajoara, por Dona Zeneida Lima
Local: Instituição Caruanas do Marajó Cultura e Ecologia
Deslocamento para o Campus de Soure
Conferência Infância, Memória e Narração com Prof. Dr. Ernani Chaves (UFPA)
Reunião do GT (Encontro Intermediário do GT de Literatura Oral e popular)
15/11 CACHOEIRA DO ARARI
Travessia Soure – Salvaterra
Travessia Salvaterra – Cachoeira
Chegada dos brincantes do mastro da festividade de São Sebastião
Mesa-redonda: Memórias-mitopoéticas no Marajó com Josebel Fares, Paulo Nunes e Willi Bolle
Local: Câmara Municipal de Cachoeira do Arari
Almoço de fazenda no Arboreto do Gallo - Museu do Marajó
No chão de Alfredo com visita à casa de Dalcídio Jurandir entrega de busto e placa Dalcídio Jurandir: programa de pósgraduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia/Academia do Peixe Frito.
No chão de Alfredo com visita à casa de Dalcídio Jurandir
Deslocamento para o Porto da Balsa de Cachoeira do Arari
Travessia Cachoeira do Arari - Salvaterra
Travessia Salvaterra - Soure
06h
08h30
10h
12h
14h
15h30
16h
07h20
17h
18h20
15/11 SOURE
Programação cultural: Arraial de Nossa Senhora de Nazaré
Local: Barraca da Santa - Noite da Educação
19h
9h30
8h
11h
12h
16/11 SOURE - CAMPUS UFPA
Mesa-redonda em homenagem ao Projeto IFNOPAP: Alexandre Ranieri (Estácio FAP), Ana Suelly Arruda Câmara Cabral (UnB), Éder Robson Mendes Jastes (UFPA) Elizabeth Vidal (UFPA), Frederico Fernandes (UEL), Josebel Akel Fares (UEPA), Renilda Rodrigues Bastos (UEPA).
Sessão Especial 25 anos de IFNOPAP
▪ Indicadores de produção, ensino, pesquisa e extensão ;
▪ Documentário IFNOPAP: uma nascente de histórias, produção cultural ‘‘Na cuia’’
▪ Lançamento do tema do IFNOPAP 2020
Cerimônia e coquetel de encerramento com sabores marajoaras
Coordenação do Evento
Maria do Perpétuo Socorro Galvão Simões – Professora Doutora – UFPA
Alexandre Ranieri Ferreira – Professor Doutor – Estácio FAP
Dia Favacho – Professora – Doutoranda – UEPA
Délcia Pombo – Professora – Doutoranda – UEPA
Josebel Akel Fares – Professora Doutora – UEPA
Equipe Organizadora
Anderson Moura – Professor – UFPA – Soure
Artur Jonas Marques Santos - Mestrando - UEPA
Breno de Souza Oliveira – Graduando – UEPA
Claudemir Sartori Jr – Analista de Sistemas
Daniele Lobato - Mestre - UEPA
Denis Ramon Alves - Graduando - UEPA
Isabelle Pantoja - Doutoranda - UFPA
Heduarda Maria Aquino Pompeu – Graduanda – UEPA
Mailson Soares – Mestrando - UEPA
Marcos Henrique de Oliveira Zanotti Rosi – Mestrando – UEPA
Margareth da Silva Brasileiro – Mestre – UEPA
Paulo Jorge Martins Nunes – Professor Doutor – UNAMA
Patrícia Andréa Godinho Baker – Mestre – UEPA
Pedro Gama - Graduando – UEPA
Tereza Cristina Vasconcelos de Souza – Mestre – UEPA
Anais do evento
(Prazo para submissão de artigo até 30 de novembro)
Normas
Os artigos completos devem ser enviados para 5poeticasorais@gmail.com
Como Chegar
Saindo do Aeroporto Internacional de Belém para o Terminal Hidroviário
Carro: 14 min
Uber: R$ 20,68
Táxi: R$ 60,00
Saindo da Rodoviária para o Terminal Hidroviário:
Carro: 18 min
Uber: R$ 8,50
Táxi: R$ 40,00
Saindo do Terminal Hidroviário para o Porto de Soure
Opções de viagem para Soure e Salvaterra - Marajó /Pará
Disponibilizamos opções de viagem e transporte para chegarem ao local do evento. São viagens diárias, que duram três horas em média, cruzando a Baía do Guajará, o Furo do Maguari, a Baia do Marajó, o Rio Camará, o Rio Paracauri e tantas outras águas que permitem essa travessia no Arquipélago do Marajó.
Informações sobre os transportes
LANCHA EXPRESSA GOLFINHO
Faz a viagem direta de Belém para o município de Soure com aproximadamente 2 horas de duração. É a mais indicada pela rapidez do transporte ao navegar pelas águas da Baía do Marajó.
Horário de saída de Belém: 8h15
Horário de volta de Soure: 5h30
Preço da passagem: 48, 00
Contato: (91) 98166-8297, (91) 99183-1793, (91) 99331-0476
NAVIO (ARAPARI e BANAV)
Com saída de Belém até a Foz do Rio Camará, a viagem tem duração de 3 horas, e de lá segue em ônibus e vans, por mais 1 hora, até o Porto de Salvaterra de onde atravessa o Rio Paracauari de balsa ou rabeta até Soure. É opção para quem quer apreciar a viagem sem pressa.
Horário de saída de Belém: 6h30 e 14h30
Horário de volta via Camará: 6h30 e 14h30
Preço da passagem: 35, 00
Contato: Banav - Belém (91) 32694494, Soure (91) 982031928;
Arapari - (91) 3241-4977 / (91) 3212-2492 – Fax: 3241-4977
LANCHAS DA LINHA BELÉM / CAMARÁ
É uma opção de traslado fluvial com duração total em torno de 3 horas. De Belém ao Camará a viagem dura cerca de 1h30, mais 1 hora de transporte terrestre até o Porto da balsa em Salvaterra e mais 30 minutos para fazer a travessia do Rio Paracauari e chegar a Soure.
Horário de saída de Belém: 7h e 14h
Horário de volta via Camará: 6h15 e 14h
Preço da passagem: 35, 00
Contato: Banav - Belém (91) 32694494, Soure (91) 982031928;
Arapari - (91) 3241-4977 / (91) 3212-2492 – Fax: 3241-4977
BALSA
Tipo de transporte para quem quer levar sua própria condução (consultar tabela da empresa), ou ir só de passagem. De Icoaraci ao Porto de Camará a viagem fica em média de 3 a 4 horas. Ao chegar em Camará a viagem segue pela rodovia até o Porto de Salvaterra e de lá nova travessia de balsa até chegar ao município de Soure.
Horário de saída de Belém: 6h e 7h
Horário de volta via Camará: 15h e 16h
Preço da passagem: 23,60
Contato Henvil: (91) 32493400, 32467472;
e-mail: http://www.henvil.com.br/home/index.php
RESUMINDO
Para outras informações consultar as empresas prestadoras de serviço neste trecho:
Banav: Belém (91) 32694494, Soure (91) 982031928; e-mail: http://www.banav.com.br/
Arapari: (91) 3241-4977 / (91) 3212-2492 – Fax: 3241-4977; e-mail: arapari@gmail.com
Henvil: (91) 32493400, 32467472; e-mail: http://www.henvil.com.br/home/index.php
Hospedagem
HOTEL MARAJÓ
Rua 3a., n 351, Bairro Centro - Soure/Marajó
Contatos: (91) 3741-1396
simone.pereira@hotelmarajo.net
Dinheiro (Depósito) Cartão de Crédito
Single 150,00 Single 165,00
Duplo 240,00 Duplo 265,00
Triplo 300,00 Triplo 330,00
Quádruplo 330,00 Quádruplo 365,00
ILHA BELA POUSADA E RESTAURANTE
Rua 1a. S/N, Bairro Centro - Soure/Marajó
Contatos: (91) 3741-1313/ 980154001/96140740
pousadailhabelasoure@gmail.com
Dinheiro (Depósito) Cartão de Crédito
Single 110,00 Single 120,00
Duplo 180,00 Duplo 160,00
Triplo 210,00 Triplo 230,00
Quádruplo 240,00 Quádruplo 260,00
Presenças Confirmadas
Ana Pizarro, Doutora em Letras pela Universidade de Paris, professora e pesquisadora de Literatura e Cultura latino-americana do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Santiago do Chile (USACH), é autora da obra Amazônia: as vozes do rio. Nos escritos, a visão de um lugar como “Terra da promessa, espaço de renovadas utopias, a Amazônia abriga a diversidade, a multiplicidade cultural, o espaço do inacabado, do deslocamento”. E mundiados por essa escuta da voz que conta sobre as figuras míticas criadas pelas narrativas na região amazônica é que teremos o prazer de ouvir a voz da professora chilena na conferência de abertura deste V Seminário de Poéticas Orais, no Marajó.
Ernani Pinheiro Chaves é doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP/1993). Professor da Faculdade de Filosofia, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Pará (PPGP/UFPA) e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS). É notável pesquisador da obra de Nietzsche e Benjamin com escritos reunidos No limiar do moderno: estudos sobre Nietzsche e Benjamin, publicado pela Editora Paka-Tatu em 2003.
Frederico Augusto Garcia Fernandes é o atual presidente da ANPOLL - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Letras e Linguística- eleito em junho de 2018. Doutor em Letras, participou de estágios de pós-doutorado no Canadá (Programa Visiting Internacional Scholar International Scholar, da Brock University - 2008-2009), e na Itália (Estágio Sênior CAPES - Università di Bologna - 2014-2015). Sua principal contribuição está em refletir sobre a produção poética na letra e na voz. Foi um dos criadores da Revista Boitatá, durante o período que coordenou o GT de Literatura Oral e Popular da ANPOLL (2004-2008). Atualmente coordena o Portal de Poéticas Orais. Desde 1998, é professor junto à Universidade Estadual de Londrina onde desenvolve atividades de ensino e pesquisa com alunos da graduação e da pós-graduação.
Josebel Akel Fares, é doutora em Comunicação e Semiótica (PUC/SP), professora de Língua e Literatura e Programa de Pós-Graduação da Universidade do Estado do Pará (UEPA), e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED). Coordenadora do Núcleo e Grupo de pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas (CUMA/UEPA). Membro do Centro de Estudos da Oralidade (PUC/SP); dos Estudos de Narrativas na Amazônia (UFPA) integrante do GT de Poéticas Orais da ANPOLL; autora do livro Memorial das Matintas Amazônicas, e organizadora das obras Memórias de Belém de Antigamente, Memórias de Mestres, Sentidos da Cultura e Saberes de Vaqueiros. Além de outros títulos publicados que ressaltam o compromisso com o espaço, a formação e a circulação de saberes amazônicos.
Maria do Perpétuo Socorro Simões Galvão é coordenadora do Projeto O Imaginário nas Formas Narrativas Orais Populares da Amazônia Paraense (IFNOPAP) que em 2019 completa 25 anos de pesquisa sobre as poéticas orais das mesorregiões do Estado do Pará. Por conta disso, o reconhecido projeto IFNOPAP terá participação especial na programação deste evento em homenagem à professora, que além de ser membro do GT de Literatura Oral e Popular é estudiosa da cultura amazônica, em especial a do Marajó, região muitas vezes visitada pelo projeto e seu desdobramento: o Campus Flutuante.
Paulo Jorge Martins Nunes é Doutor em Letras - Literaturas em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG), onde defendeu a tese “Útero de Areia, um estudo do romance Belém Do Grão-Pará, de Dalcídio Jurandir”. Mestre em Letras – Teoria Literária, pela Universidade Federal do Pará (UFPA) com a dissertação “Aquonarrativa dalcidiana: uma leitura do tecido narrativo de Chove nos Campos de Cachoeira”. Professor da graduação em Letras e do Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (UNAMA). Na função de pesquisador desenvolve trabalhos nas áreas multidisciplinares de Comunicação, Cultura e Linguagem Literária.
Rosa Elizabeth Acevedo Marin é Professora do programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PPGDSTU) do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA) e de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Possui doutorado em História e Civilização – École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França e pós-doutorado na Université de Québec à Montreal, Canadá e no Institut des Hautes Études de l’Amérique Latine (IHEAL). Tem experiência nos temas Escravidão no Pará, Comunidades Remanescentes de Quilombos, Cartografia Social, Territórios, Identidades, e larga produção bibliográfica em História Regional do Brasil.
Willi Bolle, é doutor em Literatura Brasileira (Universidade de Boschum/ Alemanha) e professor titular de Literatura na Universidade de São Paulo (USP). Desenvolve pesquisas na interseção entre Literatura e História e produção acadêmica relevante sobre do Marajó. Durante o II Colóquio Nacional de Estudos Culturais na Amazônia, em 2013, apresentou o Simpósio Entre a etnografia e a ficção: "Três casas e um rio", de Dalcídio Jurandir. No Fórum Paraense de Letras de 2012, trabalhou A construção narrativa do romance "Os Habitantes", de Dalcídio Jurandir (Simpósio). Durante o XIII Congresso Internacional da ABRALIC em 2013 apresentou a obra Os habitantes da Amazônia em Dalcídio Jurandir. No Marajó o professor pretende tratar das leituras dramáticas que organiza nas obras de Dalcídio Jurandir e apresentar uma prévia do Documentário sobre os viajantes alemães pelos rios amazônicos.
Datas Importantes
ATENÇÃO
Inscrições sem apresentação de trabalhos até 15 de outubro de 2019
Comitê Científico
Andréa Betânia da Silva – UNEB
Alexandre Ranieri - Estácio FAP
Délcia Pereira Pombo (UFPA)
Edgar Chagas Junior - PPGCLC- UNAMA
Eliete de Jesus Bararuá Solano - UEPA/LALLI-UnB
Fátima Cristina da Costa Pessoa (UFPA)
Isabelle Pantoja – UFPA
João Colares da Mota Neto – UEPA
João Evangelista do Nascimento Neto – UNEB
José Denis de Oliveira Bezerra – UFPA
Luís Heleno Montoril del Castilo – UFPA
Paulo Nunes – UNAMA
Nazaré Cristina Carvalho – UEPA
Mauren Pavão Przybylski - IFBaiano
Nerivaldo Alves Araújo – UNEB
Reinaldo Fleuri – UFSC
Renato Aloizio Oliveira Gimenes – UEPA
Rosilene da Conceição Cordeiro – UFPA
Valquíria de Lima Maranhão – Faculdade Serra do Carmo - FASEC
Venize Nazaré Ramos Rodrigues – UEPA